terça-feira, 30 de outubro de 2007

Indicadores de Gestão





Imobilização dos Capitais Permanentes


Capitais Permanentes
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Imobilizado Líquido



Mede a cobertura das aplicações em capital fixo por capitais permanentes.
Este rácio deverá, em princípio, ser superior à unidade, o que refere a existência de fundo de maneio positivo. Poderá assumir valores inferiores à unidade, denunciando a existência de fundo de maneio negativo o que leva a reflectir sobre o equilíbrio financeiro da empresa.
A diferença entre os valores apresentados no numerador e no denominador representa o fundo de maneio.


Capacidade de Endividamento


Capitais Próprios
______________________
Capitais Permanentes



Este rácio mede a capacidade de endividamento a médio e longo prazos.
Quando o seu valor é 0.5 os capitais alheios estáveis são iguais aos capitais próprios, o que revela um limite à capacidade de endividamento a médio e longo prazos.



Autonomia Financeira


Capitais Próprios
_____________________________
Capitais Alheios Estáveis



Este indicador traduz a capacidade de contrair empréstimos a médio e longo prazos, suportada pelos capitais próprios. A capacidade esgota-se quando o rácio é igual à unidade, ou seja quando o passivo a médio e longo prazos iguala os capitais próprios.




Solvabilidade



Capitais Próprios
____________________


Capitais Alheios





Avalia a capacidade da empresa para solver as responsabilidades assumidas a médio, longo e curto prazos. Este indicador evidencia o grau de independência da empresa em relação aos credores; quanto maior o seu valor, mais garantias terão os credores de receber o seu capital e maior poder de negociação terá a empresa para contrair novos financiamentos.
No entanto, a capacidade da empresa de amortizar as suas dívidas deverá, também, ser analisada numa óptica de curto prazo, utilizando os indicadores e a análise dos fluxos financeiros (cash-flow).





Indicadores financeiros


Endividamento


Capitais Alheios


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Capitais Próprios+Capitais Alheios



Esta relação indica o grau de endividamento da empresa. Inclui nos capitais alheios os empréstimos obtidos a médio e longo prazos (capitais alheios estáveis), os empréstimos obtidos a curto prazo e todos os créditos de exploração e extra-exploração (passivo circulante). Os capitais totais correspondem ao activo total, ou seja, integram os capitais próprios e os capitais alheios.




Coeficiente de Dependência



Capitais Alheios

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Capitais Próprios



Trata-se de um indicador que é o inverso da solvabilidade e que, da mesma forma, avalia a capacidade da empresa para solver as responsabilidades assumidas.



Estrutura


Capitais Alheios Estáveis

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Capitais Próprios



Corresponde ao inverso da autonomia financeira, o qual evidencia a capacidade da empresa para contrair empréstimos a médio e longo prazos.







Estrutura do Endividamento


Passivo Circulante

________________________
Capitais Alheios


Este indicador fornece informações relativas à estrutura do endividamento no que respeita à relação entre o endividamento de curto-prazo (passivo circulante) e o total do endividamento da empresa.



Cobertura do Investimento



Auto Financiamento

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Activo Imobilizado


Mede a capacidade da empresa, através dos meios líquidos segregados no período, de cobrir os investimentos em activos fixos.


Índice de Autofinanciamento


Autofinanciamento

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Capital Próprio


Este índice informa sobre o contributo das actividades em meios líquidos para suportar novos investimentos, ou seja, informa sobre a capacidade da empresa para potenciar o capital próprio e assegurar o crescimento com recursos próprios.



Liquidez Geral



Activo Circulante


__________________________
Passivo Circulante


Dá informações sobre a cobertura do activo circulante pelo passivo circulante, tido por fonte de financiamento privilegiada da empresa. Sempre que possível deverá ser > 1, o que a não acontecer exige o recurso aos capitais permanentes para financiar a parte não coberta pelo passivo circulante.


Liquidez Reduzida


Activo Circulante - Existências

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Passivo Circulante



A comparação da liquidez geral com a reduzida evidencia o peso das existências em relação ao restante activo circulante. Assim, a liquidez reduzida pressupõe que possa haver dificuldades no esgotamento das existências e inclusive vendas abaixo do preço de custo.



Fonte: IAPMEI

No quadro abaixo temos alguns indicadores:







Outros indicadores podemos ainda referir ao nivel da Gestão, por exemplo Gestão de stocks:

  • rotatividade média das matérias primas;
  • rotatividade média de stocks;

  • ...





domingo, 28 de outubro de 2007

QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO

RISCOS E DECISÕES por JOHN KAY um dos mais reputados economistas Britânicos da actualidade

Ao dar uma breve leitura ao livro Como A Economia Ilumina o Mundo, que contém vários artigos de um famoso Economista, John Kay, deparei-me com este artigo que achei interessante colocar á apreciação de todos.
Andam os Economistas e Gestores a aprender como fazer as coisas bem e depois, os interesses sobrepõem-se e as análises são parciais.
Quando sai da Universidade fiquei chocada com umas quantas realidades da nossa sociedade, e esta é certamente uma delas, eu continuo a achar que apesar de rumar contra a maré eu posso dar o meu contributo, no sentido, de pelo menos acreditar que faço as coisas da melhor maneira possivel face a um conjunto de limitações e a uma análise custo beneficio que na realidade apenas teve lugar no meu consciente, e essa análise custo beneficio não está nem directa nem indirectamente ligada com os meus interesses mas somente aos interesses da análise em si sendo deste modo imparcial.
Este artigo é uma forma de contextualizar o que foi dito na aula de análise de dados, "... por vezes escolho o meu alfa de acordo com a decisão que quero tomar, a de rejeitar ou não a hipotese nula..."
Podemos ver por este que esta observação da professora de estatistica tem muito a ver com a realidade da nossa sociedade.

Funções

A Economia e a Gestão contêm inúmeras discussões sobre relações entre variáveis:



  1. Quantidade e Preço;

  2. Consumo e Rendimento;


  3. Procura de Moeda e Taxa de Juro;


  4. Publicidade e Vendas;

  5. ...


Para conhecermos o comportamento dessas variáveis e a forma como se relacionam, as disciplinas de matemática e estatistica de mãos dadas ajudam-nos nessa tarefa.



O recurso a funções matemáticas permite-nos de forma intuitiva ver de que forma estas se relacionam e desta forma inferir e alterar controladamente o valor de uma variável em seguimento dos nossos objectivos para a outra.




EX. Funções Matemáticas




Abaixo poderão ver o aspecto das diversas funções, sendo que do lado esquerdo para um b>0 e do direito b<0.































Indicadores

Existem vário tipos de indicadores, como por exemplo:

  • Indicadores de PH;
  • Indicadores de Gestão;
  • Indicadores Sociais;
  • ...

Independentemente do tipo de indicador que se esteja a tratar a utilização de um indicador tem sempre como objectivo medir e comparar.

Vale a pena usarmos indicadores??

Na minha opinião vale, no entanto um indicador dá-nos uma imagem desfocada da realidade mas sempre é melhor, na minha opinião, termos essa imagem desfocada que a escuridão total.

A meu ver um indicador, nunca nos dá uma imagem 100% fiável, no entanto indica-nos uma probabilidade elevada de nos indiciar numa imagem muito próxima do real.

Com isto não estou a dizer que devemos deixar as decisões nas mãos dos indicadores, mas tomar a nossa decisão apoiada neles terá concerteza uma probabilidade mais elevada de nos induzir na decisão correcta.

Imaginemos a seguinte situação:

Uma empresa pretende admitir 3 recursos para 3 vagas. Tem 300 candidatos a concorrer para essas vagas. Como vai ela decidir quais os candidatos com maior competência para as funções?

Estamos perante um problema de decisão escolher 3 em 300, num pressuposto de justiça e imparcialidade, não parece ser tarefa fácil.

Seleccionar pela média do curso? As médias não são mais que meros indicadores, e a mim parece-me que não seja uma escolha pertinente uma vez que se revelam indicadores insuficientes, poderão medir a capacidade de trabalho do individuo e mesmo assim é subjectivo porque não sabemos que aconteceu durante o curso, por exemplo uma doença em época de exames ou frequencias, que possa ter tido impacto na sua média.

Realizar um teste de QI? Realizar um teste de personalidade? Todos os indicadores são importantes e é do conjunto de indicadores relevantes para a análise que devemos de basear a nossa decisão, tendo a consciencia no entanto que poderemos estar errados algumas vezes, no entanto é um risco controlado.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Hierarquia na minha Equipa de Trabalho

Na minha equipa de Trabalho está nitidamente definida uma hierarquia, e isto acontece porque para que se consiga atingir um objectivo maior vários objectivos mais pequenos deverão ser atingidos e quem está no topo de hierarquia é o responsável pela afectação de subobjectivos a quem está no nivel imediatamente abaixo da sua hierarquia e estas premissas propagam-se ao longo de toda a hierarquia. Aos niveis hierárquicos abaixo compete fazer cumprir os objectivos dos niveis hierárquicos imediatamente acima.

Uma hierarquia de Objectivos na sua essência deve de ser:
*Completa;
*Minimal;
*Compreensivel;
*Medivel.

Exemplo de uma hierarquia de GRUPO de TRABALHO e de Objectivos:


Director de Vendas do Alentejo OBJECTIVO(500)


-->Gerente das lojas de Beja OBJECTIVO(200)
------>Vendedores do concelho de Beja(5) OBJECTIVO(40/vendedor)

-->Gerente das lojas de Évora OBJECTIVO(300)
------>Vendedores do concelho de Évora(6) OBJECTIVO(50/vendedor)

DEDUÇÃO E INDUÇÃO




DEDUZIR:

Por exemplo eu posso dizer que se:

A>D e D>C então deduzo que A>C
INDUZIR:
Se até hoje eu verifiquei nas minhas amostras que para uma qq faixa etária:
média da altura dos homens > média de altura das mulheres
Então, induzo que no futuro para uma qq faixa etária:
média da altura dos homens > média de altura das mulheres
ou seja,
INFERIR=DEDUZIR para o PRESENTE com os dados actuais .
INFIRO BASEADA NA TENDÊNCIA REALMENTE VERIFICADA ATÉ AO MOMENTO DA INFERÊNCIA
PREVER=INDUZIR para o FUTURO baseada nos dados actuais.
PREVEJO BASEADA NO FACTO QUE A TENDÊNCIA VERIFICADA ATÉ AO MOMENTO DA PREVISÃO SE MANTÉM NO FUTURO.

domingo, 14 de outubro de 2007

TESTE do QI

Antes de avaliarmos os outros devemos de nos avaliar a nós mesmos! Este foi o meu resultado:

Your IQ score is XXX!
You've got a very experiential way of learning and a strong mathematical mind and you have mastered the art and science of precision. That's what makes you a Precision Processor. For you, life is a series of equations. Your brain is naturally predisposed to intense mathematical acuity, so it's second nature for you to cut to the heart of an issue, to discover quick solutions while others get bogged down in unnecessary details. This allows you to communicate a variety of ideas to other people, so don't keep it to yourself.

Pedro parece que o teu comment no post das operações matemáticas foi validado pelo teste do QI ;)

Breve História dos Sistemas de Suporte á Decisão

Com a crescente evolução das novas tecnologias e a sua efectiva utilização no âmbito organizacional os sistemas de informação tornaram-se ferramentas essenciais no quotidiano organizacional. A crescente importancia destes sistemas e o nascimento da Internet fizeram com que empresas e particulares tivessem rapidamente acesso á enormes quantidades de informação.

A existência de ferramentas que alteraram completamente a forma de como realizar as actividades rotineiras da empresa, que permitiram a automatização de algumas dessas tarefas, a constante criação de aplicações que permitiam cada vez mais uma maior organização e estruturação e representação da actividade empresarial fez com que os investigadores começassem a estudar formas de modelar a Tomada de Decisão Empresarial.

De acordo com Keen and Scott Morton o conceito suporte á Decisão evoluiu de duas principais áreas investigacionais: Estudos Teóricos da Tomada à Decisão Organizacional (Carnegie Institute of Technology )nos finais da década de 50 e Técnicas de Trabalho em Computadores Interactivos (Massachusetts Institute of Technology) nos anos 60, apenas a meio dos anos 70 os Sistemas de Suporte á Decisão se tornaram uma área de investigação independente.
A meio da década de 80 os EIS (executive information systems ), os GDSS (group decision support systems) e os ODSS (organizational decision support systems ) envolviam um único usuário e o SAD orientado à modelagem.
A existência de mais que uma aplicação tornou necessária a integração de dados de forma a que estes se encontrassem válidos e coerentes surgiu baseado nestas necessidades, no inicio dos anos 90, o data warehousing .

Posteriormente surgiram as on-line analytical processing (OLAP) que alargaram o âmbito dos Sistemas de Apoio á Decisão, no final da década de 90 novas aplicações analiticas baseadas na web surgiram.
A University of Vermont PROMIS system (apoio á decisão médica) e Carnegie Mellon ZOG/KMS system (tomada á decisão militar e do negócio) foram grandes avanços na investigação da área dos Interfaces.
Actualmente podemos organizar os Sistemas de Apoio à Decisão como : "communications-driven, data-driven, document driven, knowledge-driven and model-driven" , de acordo com amaior preocupação reflectida na concepção do SAD.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Propriedades básicas da matemática

Propriedades da soma
A1: Associativa:

(A + B) + C = A + (B + C)



A2: Comutativa:

A + B = B + A



A3: Elemento neutro:

0 + A = A




A4: Elemento oposto:

A + (-A) = 0



Propriedades da multiplicação

E1: Multiplicação por 1:
1xA = A



E2: Multiplicação por zero:

0xA = 0



E3: Distributividade :
k (A+B) = k A + k B
(p + q) A = p A + q A



Casos Notáveis da Matemática:









segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Inteligência ?!

A palavra “inteligência” vem do latim inteliggentia, que significa “compreensão”, “faculdade de compreender”.
A inteligência pode ser definida tendo em conta os seguintes traços: capacidade de adaptação a situações novas e resolução de problemas, capacidade de pensar abstractamente e capacidade aprender.
Estas três capacidades são indissociáveis, complementares, nenhuma delas pode ser analisada de forma independente. Estão interligadas, constituindo diferentes tipos de inteligência.
A inteligência é um sistema complexo.

Thorndike distinguiu três tipos de inteligência que interagem de forma constante a construtiva segundo o tipo de exigências a que estamos sujeitos.

Inteligência prática – tipo de inteligência que recorre a acções e representações perceptivas para resolver problemas. A inteligência prática permite resolver, de forma concreta, problemas práticos do quotidiano.

Inteligência social – tipo de inteligência que se manifesta na vida relacional e social e na resolução de problemas interpessoais, recorrendo predominantemente à intuição.

Inteligência conceptual ou abstracta – tipo de inteligência que se manifesta na capacidade de resolver problemas recorrendo à linguagem e a outros sistemas simbólicos. Manifesta-se em capacidades de compreensão, raciocínio, na resolução de problemas e tomadas de decisão.

Para conhecimento de outras classificações de inteligência e para a realização de algum teste neste âmbito poderão consultar este site: http://www.miresearch.org

PROACTIVIDADE- O 1º HÁBITO


Hello SIAD Blogguer's!

Prof. Trigueiros devo de confessar que iniciei a leitura do livro de Stephen R. Covey - the 7 habits of highly effective people, ainda li apenas o primeiro hábito a proactividade e estou a gostar imenso, principalmente porque é um livro bastante HUMANO e tem o seu quê de psicologia.
Ao ler o livro o desejo de aumentar o meu circulo de influencia e diminuir o meu circulo da preocupação , torna-se um objectivo.
Depositar nas minhas atitudes a chave para a resolução dos meus problemas faz com que eu seja o agente activo suficiente e necessário para os resolver.

DEVO de ser INDEPENDENTE para poder escolher ser INTERDEPENDENTE!

O SER HUMANO é o único ser capaz de escolher! Foi optimo ler esta parte, porque eu também tenho os meus mapas e acredito que eles estão correctos e como sou HUMANA tenho a capacidade de escolher os meus caminhos de acordo com os meus mapas!

Reagir apenas é o que os animais no geral fazem, os seres Humanos têm a capacidade de raciocinar a capacidade de escolher que atitude devem tomar e desta forma serem proactivos.