sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O Que é GERIR?

Dificilmente se encontra uma definição unanimemente aceite para o conceito de gestão... no entanto existe algum consenso relativamente a que este deva incluir obrigatóriamente o seguinte ponto:


  • conjunto de tarefas que procuram garantir a afectação eficaz de todos os recursos disponibilizados pela empresa, na pressecução dos objectivos estabelecidos.

Por outras palavras, compete ao gestor a optimização do funcionamento das organizações através da tomada de decisões racionais, fundamentadas no tratamento de dados e informação relevante e, dessa forma, contribuir para o seu desenvolvimento e para a satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores e proprietários e para a satisfação de necessidades da sociedade em geral ou de um grupo em particular.

Sendo o gestor alguém pertencente à organização e a quem compete a execução das tarefas de gestão, torna-se agora mais fácil encontrar um conceito que o identifique.

Segundo Henry Fayol:

é a pessoa a quem compete a interpretação dos objectivos propostos pela organização e agir, através do planeamento, da organização, da liderança ou direcção e do controlo, afim de atingir os referidos objectivos. Daqui se conclui que o gestor é alguém que desenvolve os planos estratégicos e operacionais que considera mais eficazes para atingir os objectivos propostos, concebe as estruturas e estabelece as regras, políticas e procedimentos mais adequados aos planos desenvolvidos e, por fim, implementa e coordena a execução dos planos através de um determinado tipo de comando e/ou liderança e de controlo.


O que é liderar?


Conceito de Liderança

  • É um fenómeno de grupo
  • envolve um conjunto de influências interpessoais e recíprocas, exercidas num determinado contexto através de um processo de comunicação humana com vista à obtenção de determinados objectivos específicos.

As funções de liderança incluem, portanto, todas as actividades de influenciação de pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções executivas.


Um aspecto importante neste conceito é a palavra influência em lugar de imposição. De facto, é possível impor determinadas acções a um colaborador quando se tem poder para tal, contudo, é impossível impor a motivação com que cada um leva à prática essa mesma acção. É esta motivação que a liderança procura melhorar.

Para um líder não é suficiente atingir os objectivos da organização; é necessário que as acções desenvolvidas pelos colaboradores sejam executadas por sua livre vontade.


Segundo Max De Pree...

Acentua na liberdade dos subordinados e na serviciência dos líderes.

Considera a liderança como a arte de “libertar as pessoas para fazerem o que se exige delas de maneira mais eficiente e humana possível”.

A primeira responsabilidade de um líder é a definição da realidade e a última é agradecer; entre as duas deverá tornar-se um servidor da organização e dos seus membros - é o contraste entre os conceitos de propriedade e de dependência.

A medida de uma boa liderança encontra-se nos seus seguidores: quando estes atingem o seu potencial, alcançam os resultados pretendidos e estão motivados, é sinal de uma boa liderança.


Bocas entre aulas...

No conceito de liderança está sujeito um fenómeno de grupo, na interrogação como lideras a tua vida?... eu apenas encontro um individuo, eu a liderar a mim própria e como eu sozinha não sou um grupo não preciso de comunicar na minha própria liderança porque a comunicação de um para um é um monologo, ou seja não se aplica, foi neste ponto que discordei com a professora Trigueiros... se bem que agora pensando nesta questão e imaginando a questão como lideras a tua empresa? ai eu nem teria duvidas que a comunicação era fulcral no papel da liderança de uma empresa e não só de mim para os meus colaboradores mas também de mim para o resto dos agentes economicos com os quais necessito estabelecer relações diversas e desta forma compreendo que eu na liderança da minha vida não tenho apenas de comunicar comigo mas também com os outros, aqueles com os quais estabeleço relações diversas, de forma a conseguir atingir os meus objectivos!

Sistemas Distribuidos…

O que é que isto vos faz lembrar? Alguém? Ninguém? Eu? Está bem…faz-me lembrar Corba! ‘Cooorba?!’ Sim, isso! Porque nos tempos auges da faculdade, para estudar a concepção de aplicações distribuídas tive de aprender esta arquitectura! Um autêntico pesadelo! Mas vamos ao que interessa…


O que é realmente um sistema distribuído?
Basicamente, é um conjunto de computadores ligados em rede, com software que permita a partilha de recursos e a coordenação de actividades, possibilitando um ambiente integrado.


O Nascimento desta arquitectura:
No final dos anos 1970s CII – Honeywell e Honeywell da Bull Information Systems realizaram um esforço de modo a projectar uma arquitectura que pudesse competir com a IBM SNA, mas com uma maior flexibilidade.
Honeywell tinha elaborado um anteprojecto de uma arquitectura distribuída chamada HDSA (Honeywell Distributed Architecture), que tinha por objectivo renovar a Series 60, uma linha de produtos que foi anunciado em 1978 com um sufixo DPS. Foi pensado como uma alternativa para IBM's SCN oferecido a partir do que ainda "o outro computador empresa".

A CII - HB participação nesse projeto foi inspirado pelo anterior CII investimento em NNA (New Network Architecture), que significativamente aproximar - se do mercado HDSA. Ambos, a CII - HB e da Honeywell desenhistas foram muito ativa, respectivamente, em ECMA e ANSI padronização comissões desenhando o ISO / normas OSI (Open Communications System).
Esse esforço foi dado o nome de DSA Distributed System Architecture; Ele abarcariam as estritas funções de rede e foi projectado para ser estendido em bases de dados distribuídas e aplicações.


Conjuntos de elementos de processamento independentes, que comunicam unicamente via mensagens.


Partilha de Recursos
Hardware: impressoras, discos, etc;
Dados – ferramentas de trabalho cooperativo; bases de dados;
Interfaces;
Motiva o modelo cliente-servidor.


Abertura
Extensibilidade de software e hardware, com possível heterogeneidade;
Obtida especificando e documentando interfaces;
Possui mecanismos uniformes de comunicação entre processos.


Concorrência
Vários utilizadores podem invocar vários comandos simultaneamente;
Um servidor deve responder concorrentemente a vários pedidos;
Vários servidores correm concorrentemente, possivelmente na resolução de pedidos.
Escalabilidade
O software pode ser pensado de modo a funcionar em grandes sistemas nem necessidade de mudança;
Devem ser evitados algoritmos e estruturas de dados centralizados.


Tolerância a faltas
Faltas em elementos de processamento e comunicação
Solução pode passar por redundância de hardware e replicação de servidores/serviços
Motiva paradigmas mais avançados do que o cliente-servidor. Exemplo: comunicação em grupo, algoritmos de acordo, transacções;
Em sistemas de distríbuidos a disponibilidade perante a faltas pode ser maior do que em sistemas centralizados, mas exige uma maior complexidade do software.


Transparência
O sistema deve ser visto como um todo e não como uma colecção de componentes distríbuidos
Exºs de transparência: acessos, localização, concorrência, replicação, falhas, migração, desempenho, escalabilidade .


Desenho lógico e físico de um sistema distribuído:





Aplicações Integradas:
Middleware de BD (SQL, ODBC)
Middleware de Aplicação
Middleware de WEB (CGI, ActiveX, Java)
Remote Procedure Call (RPC)
Middleware Orientado à Mensagem
Monitores de Processos de Transacção
Middleware Orientado aos Objectos (ex. arquitecturas RMI, SOAP e…CORBA!)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Problemas de Gestão e Árvores de Decisão

Imaginemos uma empresa que como todas as empresas quer aumentar as suas vendas, esta empresa quer decidir de que forma o vai fazer e pensou em 2 formas de conseguir atingir o seu objectivo:



  • Aumentar o Preço do seu produto em x%;


  • Alargar a zona de intervenção da empresa, recorrendo á construção de um entreposto comercial noutra região.


Estudos de mercados efectuados a esta empresa concluiram que existe associada a cada uma destas estratégias uma probabilidade de sucesso e de insucesso.





A Probabilidade de Sucesso de aumentar o preço estaria dependente do sucesso de uma campanha promocional que faria com que a alteração prevista fosse aceite e foi estimada ser W. Caso a campanha tivesse sucesso isso se reflecteria num ganho C em valor absoluto e em caso de insucesso numa perda D em valor absoluto.



A probabilidade de Sucesso de alargar a zona de intervenção da empresa estaria dependente de esta vir a actuar sozinha no mercado e foi estimada ser Z. Caso esta empresa viesse a operar sozinha nesse mercado teria um ganho estimado de A em valor absoluto, caso contrário, teria uma perda de B em valor absoluto.



Qual a decisão que esta empresa deve de tomar?



Este problema pode ser representado pela árvore de decisão abaixo:





A Decisão que a empresa iria tomar seria escolher a estratégia que maior valor global apresentasse, no entanto, podemos ainda considerar a situação de que a empresa não é indiferente ao risco, como no caso apresentado mas sim aversa ao risco, para este caso as alterações que teriamos na nossa árvore de decisão seriam nada mais do que atribuir a cada um dos ramos da estratégia uma ponderação que reflectisse esse comportamento como por exemplo, atribuir uma ponderação de 0,3 á estratégia com maior risco, isto é com maior P(I) vs uma ponderação de 0,7 á estratégia com menor P(I) e incluir esse valor no apuramento do valor global das estratégias antes de se proceder á comparação dos mesmos.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Diagrama de Causa->Efeito...a Espinha-de-peixe


Estes diagramas tiveram origem em 1943, pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa, quando descrevia a uma empresa de engenheiros a forma como diversos factores – aka causas – podem ser ordenados de uma forma lógica. Este diagrama também designado por Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha-de-peixe, é uma ferramenta gráfica utilizada pela Administração (Gestores de topo) ou pelo controlo da qualidade e pretende principalmente, de uma forma simples, agrupar e visualizar hierarquicamente as causas que estão na origem de um problema, os resultados que se pretendem melhorar ou mesmo visualizar os efeitos sobre a qualidade.





Para elaboração deste tipo de diagramas é necessário, em primeiro lugar, identificar inequivocamente o problema ou o efeito a estudar e, seguidamente, listas as várias causas possíveis para esse efeito, começando por um nível mais geral e pormenorizando cada vez mais as subcausas. Para cada efeito existem seguramente, inúmeras causas dentro de categorias como as 6 M’s: método, mão-de-obra, matéria-prima, máquinas, mensuração e meio ambiente. Nas áreas de serviços e processos transaccionais utilizam-se como categorias básicas: procedimentos, pessoas, ponto, políticas, mensuração e meio ambiente.
É de realçar igualmente, a importância destes diagramas nos objectivos estratégicos da organização. Esta ferramenta pretende representar o mapa estratégico, ao relacionar o impacto de cada objectivo noutro objectivo, alinhados com a visão, missão e estratégia da organização.
Para se elaborar um correcto diagrama de causa-efeito é necessário:
Determinar as características de qualidade cujas causas pretendem identificar;
Através do Brainstorming, pretende-se determinar quais as causas que mais influenciam o problema a ser resolvido (causas primárias);
Esboçar o diagrama, colocando numa das extremidades, o problema a ser analisado e traçar uma linha horizontal, onde deverão irradiar as ramificações com as causas consideradas primárias, do passo 1, criando uma forma de “espinha de peixe”;
Identificar as subcausas, ou causas secundárias que afectam as causas primárias e que se deverão estender ao longo de cada ramificação.Exemplo de um diagrama de causa-efeito para o efeito ‘Prémio da Avaliação Individual’, numa organização: